O Bahia anunciou nesta segunda-feira (21) o afastamento do meia-atacante Índio Ramírez, acusado de racismo pelo volante Gerson, do Flamengo, durante a partida entre as equipes no último domingo (20), no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, pela 26ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Segundo nota divulgada pelo Tricolor de Aço, o atleta colombiano não participará das atividades do clube baiano “até a conclusão da apuração” do caso.
Conforme a nota, o Bahia cita que Ramírez nega a acusação e que “a ele está sendo dada a oportunidade de se defender de algo tão grave”. O clube afirma, porém, ser “indispensável, imprescindível e fundamental que a voz da vítima seja preponderante em casos desta natureza”. Ainda segundo o comunicado, o presidente Guilherme Bellintani “ligou para Gerson a fim de prestar solidariedade”.
O caso ocorreu após o próprio Ramírez marcar o primeiro gol do Bahia na partida, aos sete minutos do segundo tempo. Segundo o flamenguista, o meia-atacante colombiano teria dito a ele: “Cala a boca, negro”. A acusação foi registrada na súmula do jogo, apesar de o árbitro Flavio Rodrigues de Souza afirmar não ter presenciado o episódio. Em meio à discussão, Gerson pediu respeito ao técnico Mano Menezes, que teria minimizado a acusação do volante. Após a partida, que terminou com vitória rubro-negra por 4 a 3, o treinador foi dispensado do comando tricolor.
Gerson tornou pública a acusação em entrevista após o apito final. Nas redes sociais, o jogador do Flamengo publicou um manifesto contra o racismo.
“O ‘cala boca, negro’ é justamente o que não vai mais acontecer. Seguiremos lutando por igualdade e respeito no futebol – o que faltou hoje do lado contrário (…) A minha luta, a luta dos negros, não vai parar. E repito: é chato sempre termos que falar sobre racismo e nada ser feito pelas autoridades. Racismo é crime. E deve ser tratado desta maneira em todos os ambientes, inclusive no futebol”, postou o escreveu o camisa 8, no Instagram.
Na entrevista coletiva que concedeu também depois da partida, o técnico Rogério Ceni defendeu Gerson. Já o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, em pronunciamento oficial do clube, pediu uma “profunda apuração” do caso. Times rivais, como Vasco e Botafogo, publicaram mensagens de apoio ao volante rubro-negro em suas redes sociais.
Ainda no domingo, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) solicitou à Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) “a abertura imediata de uma investigação sobre a denúncia de racismo feita pelo jogador Gerson Santos, do Clube de Regatas do Flamengo, na partida deste domingo (20/12) diante do Esporte Clube Bahia (…) A entidade encaminhará ao STJD a súmula da partida, na qual consta o relato da denúncia feita pelo atleta. A CBF reitera seu profundo repúdio ao racismo”, diz a nota divulgada pela confederação.
Boletim médico confirma: zagueiro Juan Izquierdo faleceu devido a complicações de uma arritmia cardíaca e parada cardiorrespiratória.
O zagueiro do Nacional-URU, Juan Izquierdo, faleceu na noite de terça-feira (27/8), após estar hospitalizado desde a última quinta-feira (22/8), quando sofreu um mal súbito durante uma partida contra o São Paulo, válida pelas oitavas de final da Copa Libertadores.
Segundo comunicado emitido pelo Hospital Albert Einstein, Izquierdo faleceu em decorrência de morte encefálica, resultado de uma parada cardiorrespiratória associada a uma arritmia cardíaca. A nota lamenta profundamente a perda e detalha as circunstâncias médicas que levaram ao falecimento do atleta.
O Nacional-URU expressou seu pesar através de suas redes sociais, afirmando que a morte do jogador representa uma perda irreparável para o clube e enviando suas condolências à família, amigos e fãs. No dia anterior ao falecimento, um boletim médico já havia indicado uma piora no quadro neurológico do jogador, que se encontrava em estado crítico e dependente de ventilação mecânica.
O incidente que levou à internação ocorreu durante uma bola parada na partida, quando Juan Izquierdo perdeu o equilíbrio e caiu desacordado em campo. O zagueiro foi substituído por Emiliano Velázquez nos minutos finais do jogo.
O São Paulo Futebol Clube também se manifestou após a notícia, expressando tristeza e enviando suas condolências à família de Izquierdo e ao Nacional-URU, destacando o impacto que a perda trouxe para o mundo do futebol.
Os Jogos Paralímpicos de Paris terão início nesta quarta-feira (28), com a cerimônia de abertura marcada para as 15h. Representando o Brasil, os campeões paralímpicos Beth Gomes, do atletismo, e Gabriel Araújo, da natação, serão os porta-bandeiras durante a cerimônia.
As competições começam oficialmente na quinta-feira (29), com a participação de atletas brasileiros em várias modalidades, incluindo parabadminton, tiro com arco paralímpico, goalball e vôlei sentado.
O Brasil estará presente com 279 esportistas, tornando esta a maior delegação brasileira em uma edição dos Jogos Paralímpicos fora do Brasil. A participação feminina também será a maior da história das Paralimpíadas para o país.
Atletas de 22 dos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal, compõem a delegação, competindo em 20 modalidades diferentes. São Paulo lidera com 71 atletas convocados, representando 28% do total.
Em preparação para os jogos, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) lançou a campanha “Mais que vencedores: brasileiros”, destacando atletas como Gabriel Araújo, Mariana D’Andrea, Vinícius Rodrigues e Raíssa Machado. O vídeo da campanha visa aumentar a torcida pelos atletas e promover a inclusão através do esporte.
Os Jogos Paralímpicos de Paris acontecem de 28 de agosto a 8 de setembro, com cerca de 4.400 atletas. Na edição anterior, em Tóquio, o Brasil conquistou 72 medalhas, sendo 22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze, terminando em sétimo lugar no quadro de medalhas.
O atacante Jô, que acaba de assinar com o Amazonas para a Série B do Brasileirão, reconheceu a paternidade de João Gabriel, de um ano, fruto de um caso extraconjugal com a influenciadora Maiára Quinderolly.
O jogador, que foi campeão da Libertadores pelo Atlético em 2013 e defendeu a seleção brasileira, tem agora oito filhos, sendo seis de relacionamentos fora do casamento.
Jô é casado há 15 anos com Claudia Silva, com quem tem dois filhos. A esposa do jogador perdoou a traição e decidiu reatar o casamento, apesar das provocações de Maiára nas redes sociais nos últimos meses.
O casal deve se mudar para o Norte do país, onde Jô vai defender o Amazonas, clube que disputa pela primeira vez a segunda divisão nacional. O atacante é a principal contratação do time para a temporada.