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Educação

Escola de Governo certifica 56,9 mil servidores em quatro anos

Foram 726 turmas presenciais e 667 a distância nesse período; catálogo de cursos cresceu 337%

Durante a primeira gestão Ibaneis Rocha, a Egov ofertou 726 turmas de cursos presenciais | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Formular, promover e coordenar a política de formação, capacitação e desenvolvimento dos servidores públicos do Governo do Distrito Federal. Essa é a missão da Escola de Governo (Egov), que certificou 56.926 servidores públicos nos últimos quatro anos, um aumento de 16,90% em relação ao período de 2015 a 2018. A instituição de ensino integra a estrutura da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad).

Ao todo, durante a primeira gestão do governo Ibaneis Rocha, a instituição ofertou 726 turmas de cursos presenciais e 667 turmas de curso a distância, incluindo as atividades de videoconferências. Segundo a diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino, esse resultado é reflexo de uma gestão comprometida com a administração pública.

“O resultado da escola vai ao encontro dos objetivos do governo Ibaneis Rocha, entre eles o de valorizar os servidores públicos por meio de capacitações. Ou seja, mecanismos que ampliem a capacidade de execução de serviços e de gestão para resultados, melhorando o atendimento aos cidadãos”, afirma.

Desde 2019, a Egov realizou um total de 1.393 eventos. “O nosso foco, desde o início, era obter o reconhecimento como um centro de excelência na formação, na qualificação, na capacitação e no desenvolvimento dos servidores públicos do GDF. Acolhemos com atenção todos os processos recebidos e trabalhamos arduamente para conseguir atender às demandas de cursos e atividades solicitadas à escola”, acrescenta.

O secretário de Planejamento, Orçamento e Administração, Ney Ferraz comemora os resultados obtidos pela escola. “Trata-se de um reflexo da atenção do governador Ibaneis Rocha com o servidor e o funcionamento da administração pública”, destaca.

Segundo Ferraz, a valorização e qualificação dos servidores foi uma marca da primeira gestão do governador. “Quando o GDF dá melhores condições aos trabalhadores, os reflexos são diretos na qualidade dos serviços prestados à população”.

Impactos positivos

Com a pandemia de covid-19, surgiram novos desafios e a Egov se reinventou para conseguir atender às demandas. Com a conjuntura imposta à época, os cursos de Educação a Distância (EaD) tiveram mais visibilidade e procura. A instituição aperfeiçoou e ampliou o catálogo nesta modalidade, aumentando de oito cursos em 2018 para 35, ou seja, um crescimento de 337% na oferta. Os cursos online bateram recorde de inscrições, em todos os anos consecutivos.

A Egov habilitou 350 servidores com a formação em Libras, a língua de sinais

Na modalidade presencial, os resultados também foram surpreendentes. Em geral, mesmo com a pandemia, ao compararmos os números de certificações com os quatro anos da gestão anterior, a Egov certificou 8 mil servidores públicos a mais.

A gestão segue seu compromisso com a política de formação. “O crescimento do número de certificações evidencia a nossa dedicação e engajamento com o cumprimento das metas estabelecidas. Atualmente, a Egov disponibiliza um diversificado catálogo de cursos a distância autoinstrucionais e presenciais, com quase 300 temas, para melhor atender à demanda dos servidores do GDF. Tanto a modalidade presencial quanto a de EaD tiveram êxito, e os resultados alcançados pela instituição foram extraordinários”, conclui Juliana Tolentino.

A secretária executiva de Gestão Administrativa da Seplad, Ana Paula Cardoso da Silva, destaca o alcance das inciativas da Egov. “São ações que beneficiam servidores de toda a administração direta e indireta do Distrito Federal. Capacitações, treinamentos, seminários e outras atividades que repercutem na qualidade dos serviços entregues pelo GDF”, reforça.

Outros destaques

A escola também inovou ao implementar, em 2021, o curso de línguas. O projeto oferta cursos de inglês e espanhol e obteve uma grande procura nas inscrições desde primeira turma. Outro curso, que merece destaque é o de Libras. A instituição habilitou 350 servidores com a formação da língua de sinais.

A escola proporcionou ainda o seminário Combate e Prevenção ao Assédio no Setor Público e o Fórum de Sustentabilidade, temas relevantes e atuais para o progresso da máquina pública.

Entre os destaques das entregas realizadas pela escola, vale ressaltar a reimplantação e modernização do Programa de Bolsas de Estudos junto ao UDF, que já contemplou, com 653 bolsas de estudos, servidores públicos e representantes da sociedade civil.

Para saber mais informações e se inscrever nos cursos ofertados pela Escola de Governo, acesse https://egov.df.gov.br/.

Por: Agência Brasília

Educação

Brasil enfrenta fila de 632 mil crianças por creche, segundo MEC

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O Brasil está lidando com um déficit significativo de vagas em creches, afetando 632.763 crianças em todo o país, conforme um estudo recente divulgado pelo Gabinete de Articulação para a Efetividade da Educação (Gaepe-Brasil) e pelo Ministério da Educação (MEC). Este levantamento, que abrange todos os 5.569 municípios e o Distrito Federal, destaca que a educação infantil, embora não obrigatória, é um direito assegurado pela Constituição Federal de 1988 e pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Estados com Maior Número de Crianças na Fila:

  • São Paulo: 88.854
  • Minas Gerais: 63.470
  • Paraná: 59.376

Distribuição Regional:

  • Sudeste: 212.571
  • Nordeste: 124.369
  • Sul: 123.319
  • Norte: 94.327
  • Centro-Oeste: 78.177

Em resposta ao problema, o MEC lançou o novo PAC Creches, que prevê a construção de 2.500 novas creches e pré-escolas até 2026, com um investimento inicial de R$ 5,5 bilhões para a construção de 1.178 unidades.

Desafios na Pré-Escola

Além das creches, a pesquisa revela que 78.237 crianças entre 4 e 6 anos ainda não frequentam a pré-escola, sendo que metade delas está fora por falta de vagas. A taxa de escolarização para crianças de 0 a 3 anos no Brasil é de 39%, com grandes variações entre os estados. O Amapá tem a menor taxa, com apenas 8%, enquanto São Paulo lidera com 51%.

A pesquisa também aponta que 25% dos municípios não divulgam a lista de espera por vagas em creches, embora uma lei sancionada em 2023 exija essa divulgação. No Amazonas, 81% das unidades escolares mantêm a lista de espera em papel, enquanto no Rio Grande do Norte, 26% das escolas registram a lista, mas não a comunicam à secretaria de educação.

O levantamento evidencia a necessidade urgente de políticas públicas eficazes para garantir que todas as crianças tenham acesso a uma educação infantil de qualidade. O novo PAC Creches representa um passo importante para enfrentar essa crise e ampliar as oportunidades educacionais para os pequenos brasileiros.

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Educação

Militarização da Educação no Brasil cresce 245% em cinco anos

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Nos últimos cinco anos, o número de escolas com gestão militar no Brasil cresceu 245%, saltando de 230 em 2018 para 792 em 2024. Esse modelo de ensino, que se expandiu sob administrações tanto de direita quanto de esquerda, agora vai além da rede pública e começa a ser adotado também por instituições privadas.

O levantamento inédito do UOL revela que as escolas militarizadas, que representam cerca de 4% da rede estadual, atendem a 555 mil alunos em 23 estados e no Distrito Federal. O Paraná é o estado com o maior número de colégios militarizados. Essas instituições são promovidas como ambientes que garantem respeito, hierarquia e meritocracia, com o objetivo de formar uma “sociedade de valores”.

A expansão desse modelo, sustentada pela parcela conservadora da sociedade, é polêmica e tem dividido opiniões. Críticos apontam preocupações sobre a adequação e a eficácia do modelo, enquanto defensores acreditam que ele oferece uma solução eficaz para a disciplina e o civismo.

A questão da constitucionalidade das escolas militarizadas está sendo analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que pode decidir sobre a legalidade do modelo. Até que uma decisão final seja tomada, o número de escolas militarizadas continua a crescer rapidamente em quase todos os estados brasileiros.

Além de suas aplicações na rede pública, o modelo militarizado tem atraído a atenção de escolas particulares, que utilizam essa abordagem como um diferencial de marketing para assegurar a disciplina e a formação cívica dentro e fora da sala de aula.

Com o debate em curso e o STF prestes a se manifestar, a militarização da educação continua a ser um tema de grande relevância e controvérsia no cenário educacional brasileiro.

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Educação

Mini gênio brasileiro de 10 anos passa em universidade e Justiça guarda vaga

Luan disse que está ansioso para começar a faculdade e que não quer ficar parado no ensino básico

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Luan Gabriel Aguiar Gama, um prodígio brasileiro de apenas 10 anos, surpreendeu a todos ao ser aprovado no curso de Licenciatura em Matemática na Universidade do Estado do Amazonas (UEA). O menino, que já demonstrou sua aptidão para os números e o conhecimento no quadro Pequenos Gênios, do Domingão com Huck, na TV Globo, fez a prova por curiosidade e obteve o 13º lugar na lista final dos aprovados.

No entanto, a sua vaga estava ameaçada pela falta de conclusão do ensino básico. Por isso, os representantes de Luan entraram na Justiça com um pedido para que a UEA reservasse a sua vaga até que ele pudesse ingressar na faculdade. Eles apresentaram um relatório neuropsicológico que atesta que o estudante possui altas habilidades e superdotação do tipo acadêmico.

O juiz Marcelo Vieira acatou o pedido e determinou que a UEA garantisse a vaga de Luan, além de ordenar que o Estado realizasse um exame de avanço escolar para ele em até 45 dias. O objetivo é verificar se o aluno está apto a prosseguir nos seus estudos sem prejuízo para o seu desenvolvimento emocional e social.

O magistrado, porém, não autorizou a matrícula imediata de Luan na faculdade, considerando que o ambiente universitário pode apresentar situações incompatíveis com o seu nível de maturidade. Ele ressaltou que a decisão visa preservar o bem-estar do menino, que ainda precisa de acompanhamento pedagógico e psicológico.

Luan, que sonha em ser cientista e professor, disse que está ansioso para começar a faculdade e que não quer ficar parado no ensino básico. Em uma postagem nas redes sociais, ele defendeu o direito das crianças superdotadas de avançarem nos seus estudos. “Imagina uma criança que já sabe de tudo do ensino básico. Você vai deixar a criança triste, porque ele vai ficar revendo os mesmos assuntos durante vários e vários anos. Eu recomendo que não privem essas crianças”, escreveu.

O pequeno gênio, que também é apaixonado por geografia, foi o primeiro representante do Amazonas no quadro Pequenos Gênios, onde impressionou o público e o apresentador Luciano Huck ao resolver cálculos complexos e identificar países no mapa. A sua trajetória é um exemplo de talento e dedicação que inspira muitas pessoas. Parabéns, Luan!

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