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Mundo

Ilhas de Tonga devem ficar sem comunicação por pelo menos um mês

Região foi devastada por erupção vulcânica e tsunami

Força de Defesa de Nova Zelãndia/via Reuters

A Nova Zelândia informou que vai demorar pelo menos um mês para reparação de cabo de comunicação submarino que liga ao resto do mundo as ilhas de Tonga, devastadas por erupção vulcânica e tsunami.

“A empresa de cabo norte-americana SubCom diz que pelo menos quatro semanas serão gastas para restaurar a conexão a Tonga”, informou o Ministério das Relações Exteriores, ao comentar o desastre que atingiu o arquipélago do Pacífico no sábado (15).

Desde então só foi possível entrar em contato com Tonga por meio de telefones via satélite, a maioria em embaixadas estrangeiras na capital, Nuku’alofa.

Segundo a SubCom, a ligação sofreu duas rupturas, uma localizada a 37 quilômetros (km) da costa e outra, em cabo local situado próximo do vulcão, o que dificulta a reparação.

Uma embarcação com técnicos para a reparação está atualmente a caminho da vizinha Papua Nova Guiné.

A Digicel, uma operadora móvel de Tonga, restaurou alguns serviços domésticos básicos de 2G, mas alertou que ainda pode demorar muito para retomar as chamadas internacionais.

A operadora Kacific, envolvida em disputa contratual com o governo de Tonga, disse que ainda não teve contato com o governo, revelou Christian Patouraux, diretor administrativo da Kacific.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse em comunicado, nessa terça-feira (18), que o oficial de ligação, Yutaro Setoya, é responsável pela comunicação entre as agências da ONU e o governo local.

A Marinha de Tonga iniciou operação para retirar cerca de 150 moradores das ilhas Mango e Fonoifua, mais afetadas pela erupção e o tsunami, para outras ilhas.

Reflexos do desastre natural

Ontem à noite, no primeiro comunicado após o desastre, adiado pelo corte de comunicações no arquipélago, o governo de Tonga afirmou que o tsunami, com ondas de até 15 metros de altura, destruiu todas as casas em Mango e que apenas duas permaneceram de pé em Fonoifua.

Pelo menos três pessoas morreram em Mango, incluindo uma mulher de 65 anos, neste “desastre sem precedentes” na nação do Pacífico Sul, disse o governo.

A erupção do Hunga Tonga Hunga Ha`apai, ouvida a centenas de km e claramente vista do espaço, também fez com que o vulcão desaparecesse da superfície marítima.

A Nova Zelândia e a Austrália enviaram dois barcos com ajuda humanitária, que terão de cumprir rígidos protocolos contra a pandemia em Tonga, território onde até agora só foi relatado um caso de covid-19.

A pista do aeroporto da principal ilha do país passa por limpeza, para permitir a chegada de voos com materiais de emergência.

Um dos problemas mais graves é escassez de água potável, já que o desastre natural teria contaminado as reservas de água devido à densa camada de cinzas que cobriu o território e à invasão de água salgada.

Por: Agência Brasil

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Putin desafia Tribunal de Haia e visita país que deveria prendê-lo

Apesar das críticas internacionais, a Mongólia o recebeu com honras de chefe de Estado

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Foto:Divulgação

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, chegou à Mongólia nesta segunda-feira (2/9) para uma visita oficial, desafiando o mandado de prisão emitido pelo Tribunal de Haia em março de 2023. Esta é a primeira vez que Putin viaja para um país que, teoricamente, deveria cumprir a ordem da Corte Internacional.

Apesar do mandado de prisão em vigor, a Mongólia acolheu Putin com honras de chefe de Estado. Durante sua estadia de dois dias, o presidente russo participará de reuniões bilaterais e assinará documentos com o governo mongol.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia pediu publicamente que as autoridades mongóis cumpram o mandado de prisão e entreguem Putin ao Tribunal Penal Internacional. A União Europeia também expressou seu desejo de ver a decisão respeitada.

No entanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, minimizou as preocupações, afirmando que o governo russo não está preocupado com a execução do mandado e que mantém um “diálogo maravilhoso” com a Mongólia.

Putin já havia demonstrado cautela em participar de eventos internacionais, como a cúpula dos Brics em agosto de 2023 na África do Sul. O Kremlin ainda não descartou a possibilidade de sua presença na próxima cúpula do G20, marcada para novembro no Brasil.

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Identificação do homem congelado em caverna dos EUA resolve mistério de quase 50 anos

A descoberta foi feita graças à investigação detalhada de um detetive que revisitou arquivos antigos, e não por tecnologia moderna

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Foto: Rede social

O enigma que envolvia o corpo congelado encontrado em uma caverna na Pensilvânia em 1977 foi finalmente solucionado, após quase cinco décadas. O Gabinete do Médico Legista do Condado de Berks identificou os restos mortais como pertencentes a Nicholas Paul Grubb, um jovem de 27 anos de Fort Washington, Pensilvânia.

Curiosamente, a tecnologia moderna não foi responsável por resolver o caso do “Pinnacle Man”, nome inspirado no pico das Montanhas Apalaches próximo ao local onde Grubb foi encontrado. De acordo com o médico legista do condado, John Fielding, o avanço na identificação foi resultado do trabalho de um detetive da Polícia Estadual da Pensilvânia, que fez uma descoberta crucial ao revisar arquivos antigos.

Em 16 de janeiro de 1977, caminhantes encontraram o corpo congelado de um homem em uma caverna situada abaixo do Pinnacle, em Albany Township. Durante a autópsia, não foi possível identificar o homem por sua aparência, vestuário ou pertences, conforme relatado por George Holmes, vice-legista chefe do Condado de Berks.

Holmes também revelou que a causa da morte foi uma overdose de drogas, e não havia indícios de trauma no corpo de Grubb que sugerissem crime. Embora registros dentários e impressões digitais tenham sido coletados durante a autópsia, as impressões digitais foram perdidas com o tempo.

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Ministro Alexandre de Moraes convoca 1ª Turma do STF para analisar suspensão da rede social X

O STF, liderado por Alexandre de Moraes, inicia julgamento para decidir sobre a suspensão da rede social X no Brasil

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Foto: Divulgação

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), convocou a 1ª Turma da Corte para um julgamento virtual que decidirá sobre a suspensão da rede social X (anteriormente Twitter) no Brasil. A sessão começará à meia-noite desta segunda-feira (2) e terá duração de 24 horas, com a participação dos ministros Luiz Fux, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Carmen Lúcia, além de Moraes.

A suspensão da plataforma foi implementada pelas operadoras de internet no país na madrugada de sábado (31), após Moraes determinar o bloqueio da rede social. A decisão foi tomada devido à falta de resposta do proprietário da plataforma, Elon Musk, ao prazo de 24 horas estipulado pelo ministro para que fosse indicado um representante legal do X no Brasil.

O contexto da decisão remonta ao fechamento do escritório da empresa no Brasil, anunciado por Musk em 17 de agosto, em meio a acusações de ameaças por parte de Moraes. A suspensão também está relacionada ao não cumprimento de ordens anteriores do STF, incluindo a determinação para bloquear perfis de investigados em um inquérito da Polícia Federal sobre obstrução de investigações de organização criminosa e incitação ao crime.

Este julgamento ocorre em um ambiente de crescente tensão entre as ordens judiciais brasileiras e as práticas de moderação de conteúdo do X, com implicações significativas para o funcionamento da rede social no país.

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