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Educação

Mais de 200 mil bolsistas da Capes ainda não receberam o pagamento

Entidade e bolsistas já começam a “sofrer severa asfixia”, diz órgão

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Mais de 200 mil bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) ainda não receberam o pagamento este mês. Segundo a fundação vinculada ao Ministério da Educação (MEC), os pagamentos a estudantes de mestrado, doutorado, pós-doutorado e de integrantes de programas voltados à formação de professores da educação básica deveriam ter sido feitos até ontem (7), mas precisaram ser adiados por conta dos contingenciamentos orçamentários impostos pelo Ministério da Economia.

Ontem (6), a Capes divulgou uma nota na qual afirma que cobrou das autoridades competentes “a imediata desobstrução dos recursos financeiros essenciais para o desempenho regular de suas funções”. Sem os recursos, a fundação diz que a própria entidade e seus bolsistas “já começam a sofrer severa asfixia”.

A Capes é responsável pela expansão e consolidação da pós-graduação do país, o que engloba desde investimentos na formação de mestres e doutores, a divulgação da produção científica e avaliação da pós-graduação. É responsável também pela formação de professores da educação básica. Entre as bolsas pagas pela Capes estão as de R$ 1,5 mil para mestrado e R$ 2,2 mil para doutorado e R$ 4,1 mil para pós-doutorado.

Na nota, após dois contingenciamentos orçamentários feitos pelo Ministério da Economia, a Capes diz que tomou medidas internas de priorização para assegurar o pagamento integral de todas as bolsas e auxílios, de modo que nenhuma das consequências dessas restrições viesse a ser suportada pelos alunos e pesquisadores vinculados à Fundação.

A Capes foi, no entanto, surpreendida pelas mudanças publicadas no dia 30 de novembro. A edição do Decreto n° 11.269, de 30 de novembro de 2022 zerou por completo a autorização para desembolsos financeiros durante o mês de dezembro, impondo idêntica restrição a praticamente todos os Ministérios e entidades federais.

A fundação informou que as providências solicitadas às autoridades são necessárias não apenas para assegurar a regularidade do funcionamento institucional da própria Capes mas, “para conferir tratamento digno à ciência e a seus pesquisadores”. “A Capes seguirá seus esforços para restabelecer os pagamentos devidos a seus bolsistas tão logo obtenha a supressão dos obstáculos acima referidos”, acrescenta em nota.

Os bloqueios também voltaram a afetar o ensino superior como um todo. Na segunda-feira (5), a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) publicou nota na qual ressalta que os cortes deixam as universidades federais sem recursos e sem possibilidade de honrar os gastos das universidades, inclusive bolsas, conta de luz e água, coleta de lixo, e pagamentos dos funcionários terceirizados.

De acordo com os reitores, o governo federal voltou a bloquear R$ 344 milhões em recursos das universidades federais, seis horas após o MEC ter liberado o uso da verba.

Ministério da Economia

Em nota, o Ministério da Economia diz que a execução orçamentária e financeira “tem sido desafiadora neste fim de ano”. “Bloqueios tiveram de ser realizados em diversos ministérios e órgãos para o cumprimento do teto de gastos, que é uma determinação constitucional”, destaca a pasta no texto.

Segundo a pasta, a portaria SETO/ME nº 10.395, publicada ontem (6), remanejou, dentro dos ministérios, um total de pouco mais de R$ 3,3 bilhões. “O valor realocado dentro de cada ministério ou órgão está discriminado no Anexo II da portaria. Cabe a cada um deles alocar internamente esses recursos, conforme suas prioridades. O montante global de cada ministério foi preservado”, afirma.

O Ministério da Economia diz que tem trabalhado em conjunto com os demais ministérios para resolver as questões relacionadas às despesas discricionárias. “O Ministério da Economia reitera que, diante da execução orçamentária e financeira desafiadora já relatada neste fim de ano, segue acompanhando de perto as demandas dos diversos órgãos do Poder Executivo e trabalha para o atendimento desses pleitos, sempre respeitando as regras fiscais vigentes”.

Por: Agência Brasil

Educação

Tecnologia e Conscientização

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Imagem: Eduarda Viana

Na última quinta-feira, 5 de dezembro, o CED Casa Grande, no Gama, foi palco de uma ação inovadora realizada pelo Instituto Sublime Ação. Unindo tecnologia e educação, o evento trouxe atividades como óculos de realidade virtual (VR), quizzes interativos e uma assistente virtual para abordar temas relevantes como violência doméstica, bullying e prevenção ao uso de drogas.

A escola, que funciona como Educação de Jovens e Adultos (EJA) no período noturno, acolheu alunos de diferentes faixas etárias, que tiveram a oportunidade de experimentar o VR pela primeira vez e interagir com ferramentas tecnológicas inéditas em seu contexto educacional.

Segundo Edna Mendes, diretora do instituto e uma das idealizadoras do projeto, a iniciativa reforça a importância de levar tecnologia e cultura para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Estamos empenhados em garantir que pessoas mais vulneráveis tenham acesso ao conhecimento e a ferramentas que muitas vezes estão distantes do seu cotidiano. Além disso, já estamos desenvolvendo novos projetos que beneficiarão o público em geral”, destacou.

Um dos momentos marcantes foi o relato de Carmem, aluna do segundo ano do EJA, que, aos 63 anos, viveu pela primeira vez a experiência com realidade virtual e uma assistente virtual.

Foi a primeira vez que ‘brinquei’ com algo assim. Nunca imaginei que um dia teria essa oportunidade,” comentou.

Além das experiências tecnológicas, palestras destacaram como essas ferramentas podem ser aplicadas de maneira estratégica para enfrentar questões sociais e promover um ambiente escolar mais seguro e acolhedor.

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Educação

Tarcísio sanciona lei que proíbe uso de celulares nas escolas de SP

Restrição inclui todos os dispositivos com acesso à internet e prevê exceções apenas para fins pedagógicos ou necessidades específicas

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sancionou nesta sexta-feira (6) uma lei que proíbe o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos com acesso à internet nas escolas públicas e privadas do estado. A nova regra entrará em vigor em 30 dias.

A medida, publicada no Diário Oficial, é resultado de um projeto da deputada estadual Marina Helou (Rede), com coautoria de 42 parlamentares, aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa (Alesp). A iniciativa busca combater o impacto negativo do uso excessivo de eletrônicos na concentração, desempenho acadêmico e interação social dos estudantes.

O que diz a lei

  • Dispositivos proibidos: celulares, tablets, relógios inteligentes e qualquer aparelho com acesso à internet.
  • Uso durante aulas e intervalos: a proibição abrange todo o período em que o aluno estiver na escola, incluindo recreios e atividades extracurriculares.
  • Transporte e armazenamento: alunos podem levar os dispositivos à escola, mas devem armazená-los de forma segura e inacessível durante o horário escolar.
  • Exceções:
    • Necessidade pedagógica, quando o uso de dispositivos é autorizado para atividades educacionais específicas.
    • Alunos com deficiência que necessitam de tecnologia assistiva.
  • Comunicação com pais e responsáveis: escolas devem criar canais alternativos para facilitar a comunicação entre as famílias e as instituições de ensino.

Aplicação e impacto

A Secretaria Estadual de Educação e os municípios deverão criar protocolos para garantir o armazenamento seguro dos aparelhos. Além disso, a lei transfere aos estudantes a responsabilidade por eventuais danos ou perdas dos dispositivos levados para as escolas.

A iniciativa segue um movimento nacional de debate sobre o uso de celulares nas escolas. Um projeto semelhante tramita na Câmara dos Deputados e, se aprovado, poderá estender a proibição a todo o país.

A partir de sua entrada em vigor, a nova regra promete alterar a dinâmica escolar em São Paulo, reforçando a concentração nas aulas e a interação social entre os alunos.

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Celebridades

Caco Ciocler conclui curso de biologia aos 53 anos e celebra

Ator compartilha momento especial ao lado de amigos e familiares após formatura

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Ator Caco Ciocler

O ator Caco Ciocler, de 53 anos, comemorou uma conquista importante em sua vida pessoal: a conclusão do curso de biologia. Nesta terça-feira (3), ele publicou em seu perfil no Instagram uma série de fotos celebrando a formatura.

“30 anos depois, formado!”, escreveu Caco na legenda da postagem, demonstrando orgulho e alegria pelo marco alcançado.

Nas imagens, o ator aparece vestindo a tradicional beca e segurando seu diploma, acompanhado por amigos e familiares que estiveram presentes nesse momento especial.

A publicação gerou uma onda de comentários e felicitações de colegas do meio artístico. “Que beleza de vida”, escreveu a atriz Carolina Dieckmann. O ator Guilherme Weber também deixou sua mensagem: “Ah, que legal, amado! Parabéns! Que o universo te mantenha sempre curioso e entusiasmado.” Já Giovanna Lancellotti optou por uma mensagem breve e carinhosa: “Parabéns!”.

Com essa realização, Caco Ciocler reforça que nunca é tarde para explorar novos caminhos e se dedicar a novas áreas do conhecimento.

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