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Política

Marielle é homenageada no plenário da Câmara dos Deputados

Cobrança sobre mandantes do crime, que completa 5 anos, marca sessão

Marcelo Camargo/Agência Brasil

A vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro em 2018, foi homenageada nesta quarta-feira (15) em sessão solene no plenário da Câmara dos Deputados. No mês que marca os cinco anos do crime, no qual foi morto o motorista Anderson Gomes, o mandante ainda não foi descoberto.

“Desde 2018, em diversas partes do mundo, entre universidades, praças, casas legislativas e favelas onde Marielle tem sido homenageada de muitas maneiras, pergunta-se diariamente: ‘quem mandou matar Marielle e Anderson? E por quê?’”, questionou a deputada Erika Hilton (PSOL-SP), autora do requerimento da homenagem.

Com o plenário repleto de girassóis em homenagem à vereadora, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, emocionou-se ao falar de Marielle, sua irmã. “Ainda é difícil para mim falar dela no tempo passado, mas ela continua sendo para mim força, pluralidade e afeto. E ela sempre fez política da melhor maneira possível, sempre me inspira e vai ser minha líder para sempre. Enquanto a gente tiver forças e sangue, vai lutar para manter a memória e o legado dela”, afirmou a ministra.

Brasília (DF), 15/03/2023 - Sessão solene da Câmara dos Deputados em homenagem à vereadora Marielle Franco e a Anderson Gomes.

Girassóis enfeitam o plenário da Câmara na homenagem à vereadora Marielle Franco – Marcelo Camargo/Agência Brasil

Anielle também criticou o fato de o mandante do crime continuar impune. “Enquanto não se responder quem mandou matar Marielle, a gente segue com essa democracia fragilizada. E eu espero realmente não ter que ficar mais cinco anos para esperar alguma resposta sobre os mandantes.”

Também presente à sessão, o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Sílvio Almeida, relacionou a elucidação do crime à democracia. “Não existe a possibilidade de o Brasil superar a desigualdade, o autoritarismo, avançar como uma sociedade verdadeira e democrática e superar o racismo, se não nos comprometermos, enquanto sociedade, com a elucidação do assassinato de Marielle Franco”, afirmou Sílvio Almeida.

Histórico

No fim de fevereiro, o ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou a abertura de inquérito na Polícia Federal para investigar o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Segundo o ministro, o objetivo é ampliar a colaboração federal na apuração do caso.

O crime completou cinco anos na terça-feira (14). A polícia chegou aos supostos executores do crime, os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, que já são réus e aguardam julgamento por júri popular, mas os mandantes e as motivações ainda não foram descobertos.

Flávio Dino descartou, pelo menos, por enquanto, a federalização do caso e chegou a dizer que esta é uma questão de honra para o Estado brasileiro.

Por: Agência Brasil

Política

Trump reposta post acusando Kamala Harris de usar “b0quet3” para avançar na carreira

Donald Trump compartilhou uma postagem polêmica insinuando que Kamala Harris teria usado favores sexuais para avançar em sua carreira.

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Foto: Rede social

Donald Trump, candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, causou nova controvérsia ao repostar uma publicação na plataforma Truth Social que faz insinuações ofensivas contra Kamala Harris, atual vice-presidente dos EUA e sua adversária na corrida presidencial. O post original, publicado em 28 de agosto, sugeria que Harris teria usado favores sexuais para avançar em sua carreira política.

A postagem menciona um relacionamento passado de Kamala Harris com Willie Brown, ex-prefeito de São Francisco, insinuando que isso teria ajudado a alavancar sua trajetória política. Além de Harris, a publicação também faz referência a Hillary Clinton, adversária de Trump nas eleições de 2016, trazendo à tona o escândalo envolvendo seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, e Monica Lewinsky, uma estagiária da Casa Branca na década de 1990.

O assessor sênior da campanha de Trump, Jason Miller, afirmou à CNN que viu a publicação, mas que não discutiu o conteúdo com Trump, sugerindo que o ex-presidente pode não ter lido o comentário ofensivo. Durante a campanha, Trump já havia se referido a Kamala Harris com termos depreciativos, como “louca” e “burra como uma pedra”, além de questionar sua identidade racial.

A ação de Trump em compartilhar o post gerou críticas e reacendeu o debate sobre o uso de ataques pessoais e difamação na política americana, especialmente no contexto de uma campanha presidencial acirrada.

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Política

Maduro convoca MST para contribuir com produção agrícola na Venezuela

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Em um gesto de colaboração internacional, Nicolás Maduro recebeu uma delegação do Movimento Sem Terra (MST) do Brasil durante a XI Cúpula da Aliança Bolivariana Para os Povos da Nossa América (ALBA-TCP). O encontro, realizado na terça-feira (27/8), foi marcado por um convite direto de Maduro para que o MST se envolva na produção agrícola venezuelana.

Usando um boné do MST durante seu discurso, Maduro expressou sua gratidão pela visita e fez um apelo por uma “brigada de mil homens e mulheres” do movimento. “Convido o MST a trazer uma equipe de seus agricultores para ajudar na produção na Venezuela,” afirmou Maduro. “Gostaria que vocês enviassem uma brigada de mil pessoas para trabalhar conosco em nosso solo,” completou.

Esse convite surge em meio a uma crise política na Venezuela, agravada pela recente reeleição de Maduro, cuja legitimidade é questionada tanto pela oposição interna quanto pela comunidade internacional. As autoridades venezuelanas ainda não divulgaram documentos eleitorais que possam validar ou refutar a vitória de Maduro.

O clima de incerteza é intensificado por alegações de irregularidades apontadas pelo reitor do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, responsável pela supervisão das eleições. Este cenário contribui para um ambiente de crescente tensão política no país.

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Política

Boulos apaga vídeo com hino nacional em linguagem neutra

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Foto: Rede social


Críticas nas redes sociais levam à retirada do vídeo de comício em São Paulo, onde hino foi adaptado para linguagem neutra

Após uma onda de críticas nas redes sociais, a campanha do candidato do PSol à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, retirou do ar um vídeo de um comício em que o hino nacional foi cantado em linguagem neutra. O evento ocorreu no sábado, 24 de agosto, no Campo Limpo, zona sul da capital paulista, e contou com a presença de figuras políticas de destaque, como o ex-presidente Lula e Marta Suplicy, candidata a vice na chapa de Boulos.

No vídeo, transmitido ao vivo na página de Boulos no YouTube, a cantora Yurungai, responsável pela execução do hino, alterou a última estrofe, substituindo “dos filhos deste solo és mãe gentil” por “des files deste solo…”. Essa mudança gerou controvérsia, dado que a Lei nº 5.700/1971 estabelece que o hino nacional deve ser executado integralmente e com respeito, sem arranjos vocais que alterem sua composição original.

A campanha de Boulos foi procurada para comentar a alteração no hino, mas ainda não se manifestou sobre o ocorrido. A polêmica envolvendo a performance durante o comício reacendeu debates sobre o uso da linguagem neutra em eventos oficiais, especialmente quando se trata de símbolos nacionais como o hino.

Yurungai, cantora e compositora que reinterpretou o hino, descreve sua obra como uma fusão da música popular brasileira com influências africanas. No entanto, a adaptação feita durante o comício ao lado de Boulos, Lula e Marta Suplicy provocou reações acaloradas, levando a campanha a apagar o vídeo que estava disponível até a manhã desta terça-feira, 27 de agosto.

A discussão sobre a linguagem neutra, que visa evitar o uso de termos que designam gênero masculino ou feminino, continua a polarizar opiniões, especialmente em contextos políticos e culturais como este.

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