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Política

Nicolás Maduro chega ao Brasil para reunião com Lula nesta segunda

O presidente da Venezuela chegou ao país para a cúpula de líderes da América do Sul

Reprodução/Internet

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, desembarcou no Brasil no último domingo (28) para participar de uma reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da cúpula de líderes da América do Sul.

Segundo informações do Ministério das Relações Exteriores, o encontro, que está agendado para terça-feira em Brasília, contará com a presença de 11 presidentes da região.

Nas redes sociais, Maduro agradeceu a calorosa recepção em Brasília e destacou a importância de fortalecer a união entre os povos do continente. O Ministério das Relações Exteriores informou que os dois presidentes deverão discutir os avanços no processo de normalização das relações bilaterais, incluindo a reabertura das embaixadas e consulados e a designação do novo embaixador da Venezuela no Brasil.

Na semana passada, Lula recebeu as credenciais do novo embaixador venezuelano no Brasil, Manuel Vicente Vadell Aquino. Essa formalidade marca o início das atividades do diplomata no país. Vale lembrar que em março de 2020, o Brasil retirou seus diplomatas da embaixada em Caracas, capital da Venezuela, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que não reconhecia o governo de Maduro.

Durante a reunião, os dois líderes discutirão assuntos prioritários para fortalecer o diálogo em todas as áreas da relação bilateral. Serão abordados os resultados da recente missão multidisciplinar realizada em Caracas pela Agência Brasileira de Cooperação, que contou com a participação de representantes de mais de vinte órgãos governamentais brasileiros. Um dos temas de destaque será a proteção das populações que vivem nas regiões fronteiriças, como os povos Yanomami.

Durante o mandato do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foram apresentadas acusações criminais de narcoterrorismo contra Nicolás Maduro e outras autoridades venezuelanas. O Departamento de Estado americano ofereceu uma recompensa de US$ 15 milhões por informações que levassem à captura do líder venezuelano.

A cúpula em Brasília tem como objetivo promover um diálogo franco entre todos os países participantes, identificar pontos em comum e discutir perspectivas para a região, além de reativar a agenda de cooperação sul-americana em áreas-chave.

Nas redes sociais, Lula destacou a importância de discutir o futuro da região em conjunto com os presidentes sul-americanos, ressaltando que nenhum país cresce sozinho e que é fundamental trabalhar em parceria com os vizinhos para o desenvolvimento econômico e o fortalecimento dos laços na região.

Segundo o Itamaraty, estarão presentes os chefes de governo:

  • da Argentina;
  • da Bolívia;
  • do Chile;
  • da Colômbia;
  • do Equador;
  • da Guiana;
  • da Guiana Francesa;
  • do Paraguai;
  • do Suriname;
  • do Uruguai;
  • e da Venezuela

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, também usou as redes sociais para dizer: “irei a esta cúpula de presidentes latino-americanos para concretizar uma agenda de combate à crise climática em nosso continente por meio de um processo efetivo e concreto de integração latino-americana. Esperamos um processo de recuperação da democracia no Peru.

Somente a presidente do Peru, Dina Boluarte, não estará presente. Segundo a secretária de América Latina e Caribe do Itamaraty, embaixadora Gisela Padovan, o país deve enviar um representante.

Política

Trump reposta post acusando Kamala Harris de usar “b0quet3” para avançar na carreira

Donald Trump compartilhou uma postagem polêmica insinuando que Kamala Harris teria usado favores sexuais para avançar em sua carreira.

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Foto: Rede social

Donald Trump, candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, causou nova controvérsia ao repostar uma publicação na plataforma Truth Social que faz insinuações ofensivas contra Kamala Harris, atual vice-presidente dos EUA e sua adversária na corrida presidencial. O post original, publicado em 28 de agosto, sugeria que Harris teria usado favores sexuais para avançar em sua carreira política.

A postagem menciona um relacionamento passado de Kamala Harris com Willie Brown, ex-prefeito de São Francisco, insinuando que isso teria ajudado a alavancar sua trajetória política. Além de Harris, a publicação também faz referência a Hillary Clinton, adversária de Trump nas eleições de 2016, trazendo à tona o escândalo envolvendo seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, e Monica Lewinsky, uma estagiária da Casa Branca na década de 1990.

O assessor sênior da campanha de Trump, Jason Miller, afirmou à CNN que viu a publicação, mas que não discutiu o conteúdo com Trump, sugerindo que o ex-presidente pode não ter lido o comentário ofensivo. Durante a campanha, Trump já havia se referido a Kamala Harris com termos depreciativos, como “louca” e “burra como uma pedra”, além de questionar sua identidade racial.

A ação de Trump em compartilhar o post gerou críticas e reacendeu o debate sobre o uso de ataques pessoais e difamação na política americana, especialmente no contexto de uma campanha presidencial acirrada.

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Política

Maduro convoca MST para contribuir com produção agrícola na Venezuela

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Foto: Divulgação

Em um gesto de colaboração internacional, Nicolás Maduro recebeu uma delegação do Movimento Sem Terra (MST) do Brasil durante a XI Cúpula da Aliança Bolivariana Para os Povos da Nossa América (ALBA-TCP). O encontro, realizado na terça-feira (27/8), foi marcado por um convite direto de Maduro para que o MST se envolva na produção agrícola venezuelana.

Usando um boné do MST durante seu discurso, Maduro expressou sua gratidão pela visita e fez um apelo por uma “brigada de mil homens e mulheres” do movimento. “Convido o MST a trazer uma equipe de seus agricultores para ajudar na produção na Venezuela,” afirmou Maduro. “Gostaria que vocês enviassem uma brigada de mil pessoas para trabalhar conosco em nosso solo,” completou.

Esse convite surge em meio a uma crise política na Venezuela, agravada pela recente reeleição de Maduro, cuja legitimidade é questionada tanto pela oposição interna quanto pela comunidade internacional. As autoridades venezuelanas ainda não divulgaram documentos eleitorais que possam validar ou refutar a vitória de Maduro.

O clima de incerteza é intensificado por alegações de irregularidades apontadas pelo reitor do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, responsável pela supervisão das eleições. Este cenário contribui para um ambiente de crescente tensão política no país.

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Boulos apaga vídeo com hino nacional em linguagem neutra

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Foto: Rede social


Críticas nas redes sociais levam à retirada do vídeo de comício em São Paulo, onde hino foi adaptado para linguagem neutra

Após uma onda de críticas nas redes sociais, a campanha do candidato do PSol à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, retirou do ar um vídeo de um comício em que o hino nacional foi cantado em linguagem neutra. O evento ocorreu no sábado, 24 de agosto, no Campo Limpo, zona sul da capital paulista, e contou com a presença de figuras políticas de destaque, como o ex-presidente Lula e Marta Suplicy, candidata a vice na chapa de Boulos.

No vídeo, transmitido ao vivo na página de Boulos no YouTube, a cantora Yurungai, responsável pela execução do hino, alterou a última estrofe, substituindo “dos filhos deste solo és mãe gentil” por “des files deste solo…”. Essa mudança gerou controvérsia, dado que a Lei nº 5.700/1971 estabelece que o hino nacional deve ser executado integralmente e com respeito, sem arranjos vocais que alterem sua composição original.

A campanha de Boulos foi procurada para comentar a alteração no hino, mas ainda não se manifestou sobre o ocorrido. A polêmica envolvendo a performance durante o comício reacendeu debates sobre o uso da linguagem neutra em eventos oficiais, especialmente quando se trata de símbolos nacionais como o hino.

Yurungai, cantora e compositora que reinterpretou o hino, descreve sua obra como uma fusão da música popular brasileira com influências africanas. No entanto, a adaptação feita durante o comício ao lado de Boulos, Lula e Marta Suplicy provocou reações acaloradas, levando a campanha a apagar o vídeo que estava disponível até a manhã desta terça-feira, 27 de agosto.

A discussão sobre a linguagem neutra, que visa evitar o uso de termos que designam gênero masculino ou feminino, continua a polarizar opiniões, especialmente em contextos políticos e culturais como este.

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