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Brasil

Rio tem maior sensação térmica desde 2009

Alerta Rio: maior temperatura neste verão foi 41,1°C

Fernando Frazão/Agência Brasil

O Rio de Janeiro registrou no sábado (4) recordes de temperatura, com 41,1°C, às 15h45, em Santa Cruz, zona oeste da capital, e de sensação térmica, com 58°C, às 15h, no mesmo bairro. A sensação térmica foi a maior desde 2009, quando a medição começou a ser feita pelo Alerta Rio. O órgão foi criado em 25 de setembro de 1996 e é gerenciado pela Fundação GEO-Rio, com sede no Centro de Operações Rio.

A meteorologista Cristiane Nascimento, do Alerta Rio, explicou que sensação térmica é uma variável que quantifica a temperatura que o corpo humano está sentindo de uma forma generalizada. “Não é uma variável real. É calculada por uma fórmula empírica, ou seja, através de observações. A sensação térmica divulgada e registrada por órgãos de meteorologia é calculada por medidas de variáveis meteorológicas”. Isso significa que a sensação térmica real varia de pessoa para pessoa.

Durante a noite de domingo (5), devido a áreas de instabilidade, associadas ao calor e à alta umidade, permanece a previsão de pancadas de chuva rápidas e isoladas. Os modelos numéricos de previsão do tempo indicam média de chuva 5 mm no período, informou o Alerta Rio, por meio de sua assessoria de imprensa. Neste momento, já está chovendo em algumas áreas do Rio. Os ventos se mostram entre fracos a moderados e as temperaturas permanecem estáveis, com mínima de 22°C e máxima de 38°C.

Hoje (6) e terça-feira (7), o tempo na cidade do Rio continuará sendo influenciado por áreas de instabilidade. A previsão é de pancadas de chuva isoladas na tarde e noite da segunda-feira e a qualquer momento da terça-feira. Os modelos numéricos de previsão do tempo indicam média de chuva de até 15 mm na segunda-feira e de 20 mm na terça-feira. Já na quarta-feira (8), segundo o Alerta Rio, o tempo na capital fluminense será influenciado, principalmente, por ventos úmidos do mar. A previsão é de chuva fraca a moderada a qualquer momento. Os modelos numéricos de previsão do tempo indicam média de chuva de 15 mm. Na quinta-feira (9), a previsão é de chuva fraca a moderada à tarde e à noite.

Maiores temperaturas

De acordo com o Alerta Rio, as maiores temperaturas neste verão foram 41,1 graus, registrada ontem (4); 40,3 graus no dia 15 de janeiro; e 39,6 graus no dia 31 de janeiro. Já as maiores sensações térmicas observadas nas estações do Alerta Rio neste verão ocorreram ontem (4), com 58 graus; no dia 15 de janeiro (54graus); e no dia 14 de janeiro (51,1 graus).

Em caso de pancadas de chuva, o Alerta Rio recomenda que a pessoa permaneça em local seguro e evite áreas com alagamentos; não caminhe em áreas alagadas, pois há perigo de correnteza e de ferimentos com objetos, quedas em buracos sob a água, além de risco de doenças; não fique próximo da beira de córregos e rios; nunca force a passagem de carros em vias alagadas; afaste-se de árvores, terrenos abertos e coberturas metálicas, além de precipícios, encostas e lugares altos sem proteção; evite passar sob cabos elétricos, outdoors, andaimes, escadas; não permaneça em piscinas, rios e lagos; evite a prática de esportes ao ar livre, especialmente, no mar; feche as janelas, basculantes e portas para evitar canalização de ventos no interior de casa; feche persianas, cortinas ou blecautes para evitar que estilhaços se espalhem, no caso de alguma janela quebrar; fique atento se houver falta de luz, para evitar que o uso de velas para provoque incêndios; e não estacione próximo a torres de transmissão e placas de propaganda. 

Por: Agência Brasil

Curiosidades

Toyota Corolla de 1993 atinge 2 milhões de quilômetros com motor original

Mesmo com a quilometragem impressionante e a idade avançada do carro, Hebley não tem planos de aposentá-lo tão cedo

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Foto: Newshub

O neozelandês Graeme Hebley estabeleceu um marco impressionante com seu Toyota Corolla de 1993, que já percorreu mais de 2 milhões de quilômetros mantendo o motor e a transmissão originais. Hebley adquiriu o veículo em 2000, quando ele já havia rodado cerca de 80 mil quilômetros. Desde então, o carro se tornou seu fiel companheiro no trabalho como entregador de jornais, ajudando-o a percorrer quase 5 mil quilômetros por semana.

A longevidade do Corolla, que continua em uso diário, é atribuída tanto à durabilidade do veículo quanto ao cuidado minucioso de Hebley. Ele realiza revisões a cada duas semanas em uma oficina local, onde os mecânicos ficaram surpresos com a quilometragem acumulada. John Sherman, mecânico da Guthrie’s Auto Care, confessou que, se não tivesse trabalhado no carro, teria dificuldade em acreditar que ele chegou a 2 milhões de quilômetros sem problemas significativos.

O feito de Hebley é ainda mais notável quando comparado a outros veículos que atingiram quilometragens elevadas. Embora o recorde mundial seja mantido por um Volvo P1800S, que percorreu mais de 5 milhões de quilômetros, esse carro precisou de duas reconstruções de motor ao longo de sua vida. Em contraste, o Corolla de Hebley continua rodando com seu motor original.

Mesmo com a quilometragem impressionante e a idade avançada do carro, Hebley não tem planos de aposentá-lo tão cedo. “Sinceramente, acho que ele vai durar para sempre”, disse ele em entrevista ao Newshub.

Além do Toyota Corolla de Hebley, outro carro que se destaca pela alta quilometragem com motor original é um Honda Accord de 2003, que atingiu cerca de 1,6 milhão de quilômetros. Contudo, o desempenho do Corolla de 1993 permanece excepcional, demonstrando a resistência e qualidade da engenharia automotiva da Toyota.

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Saúde

Homem de 34 anos sofre infarto após consumir dois energéticos por dia

Os médicos alertam sobre os riscos das bebidas energéticas, que elevam a frequência cardíaca e podem causar desidratação e arritmia

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Foto:Divulgação

Aaron Shreve, um inglês de 34 anos, sofreu um infarto no início de 2024 após consumir duas ou três latas de energéticos diariamente por vários meses. Sua esposa, Meagan, compartilhou a situação no TikTok, revelando que Aaron também tomava café regularmente, embora a família não saiba exatamente quando ele começou a consumir energéticos de forma habitual.

Em janeiro, Aaron relatou à esposa que estava sentindo o coração acelerado, o que levou Meagan a chamar imediatamente o resgate. Quando a ambulância chegou, Aaron desmaiou e foi direto para a UTI, onde os médicos realizaram várias massagens cardíacas, resultando em fraturas nas costelas.

O infarto de Aaron foi grave, exigindo uma hospitalização de cinco semanas. Os médicos diagnosticaram que o consumo excessivo de energéticos e a baixa ingestão de água causaram desidratação e arritmia, culminando no infarto.

Embora Aaron tenha se recuperado após semanas de monitoramento, os médicos recomendaram a redução do consumo de energéticos. Essas bebidas são conhecidas por elevarem o nível de açúcar no sangue e contêm estimulantes como cafeína e taurina, que aumentam a frequência cardíaca por até 45 minutos. Com cerca de 200 mg de cafeína por lata, consumir duas já atinge o máximo diário recomendado para adultos.

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Economia

Aumento na conta de luz pode chegar a 13% com bandeira vermelha

Economistas ajustam previsões, destacando impacto significativo na tarifa de energia e nas projeções de inflação para 2024

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Contas de luz ficarão mais caras por causa da seca que afeta os reservatórios das hidrelétricas — Foto:Divulgação

A recente decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de implementar a bandeira vermelha patamar 2 para o setor elétrico pode elevar a conta de luz em até 13% neste mês, conforme previsão de economistas. Esse ajuste é influenciado por fatores como o consumo médio de energia por parte dos consumidores.

A bandeira vermelha 2, a mais alta da escala, foi acionada devido ao baixo nível dos reservatórios e à necessidade de acionar termelétricas, que apresentam um custo mais elevado. Esta decisão foi inesperada, especialmente por ter sido feita uma transição direta do patamar verde para o nível mais crítico.

Impactos na Inflação e Expectativas Econômicas

Com a aplicação da bandeira vermelha patamar 2, o acréscimo será de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, o que poderá pressionar a inflação. O índice de preços ao consumidor (IPCA), que já havia alcançado o teto da meta de 4,5% até julho, poderá ultrapassar essa margem. A projeção para o IPCA de 2024 aumentou pela sétima semana consecutiva, passando de 4,25% para 4,26%, sem incluir ainda o impacto da nova bandeira.

O economista Homero Guizzo, da Terra Investimentos, estima um aumento de cerca de 13% no custo da energia em setembro, o que poderá adicionar 0,52 ponto percentual ao IPCA deste mês, resultando em uma inflação de 0,72%. Por outro lado, Mateus Cavaliere, da PSR Consultoria, prevê uma alta média de 10% nas contas de luz, com um aumento de R$ 16 para uma conta de 200 kWh/mês.

Luis Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, antecipa um acréscimo de 12% e acredita que a bandeira não retornará ao patamar verde neste ano. Leonardo Costa, da ASA Investments, projeta um aumento médio de 11,5% na tarifa devido à seca prolongada, que afetou a geração de energia.

Perspectivas e Ajustes

Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria, espera um impacto de 0,43 ponto percentual na inflação, mas vê possibilidade de retorno à bandeira amarela até o final do ano, o que reduziria o impacto. Andréa Angelo, da Warren Investimentos, acredita que a bandeira vermelha 2 pode se repetir em outubro, com retorno ao nível amarelo nos últimos meses do ano, projetando uma inflação de 4,45% para 2024.

Maikon Perin, especialista da Ludfor Energia, prevê um reajuste superior a 10% em setembro devido ao acionamento da bandeira vermelha patamar 2. Ele observa que, embora os preços no mercado livre estejam altos, a situação pode incentivar a migração para esse ambiente de negociação mais competitivo.

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