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Economia

Petrobras reduz preço do diesel em R$ 0,30 por litro

O preço médio passará a ser de R$ 3,48 por litro para as distribuidoras a partir desta quarta-feira (27).

Foto: Reprodução

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (26) que vai reduzir o preço do diesel tipo A em R$ 0,30 por litro nas refinarias, passando de R$ 3,78 para R$ 3,48, a partir desta quarta-feira (27). A medida representa uma queda de 7,9% no valor do combustível.

A empresa informou que, com a redução, o preço médio do diesel ao consumidor final deve ficar em R$ 3,06 por litro, considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel. Isso significa uma economia de R$ 0,26 por litro para os motoristas.

No entanto, a Petrobras ressaltou que o preço final nas bombas depende também de outros fatores, como impostos, margens de lucro dos distribuidores e revendedores e a proporção de biocombustíveis na mistura.

A redução do preço do diesel faz parte da nova política de preços da Petrobras, que busca refletir as melhores condições de refino e logística da empresa, sem seguir a paridade de importação, que era baseada na cotação do dólar e do petróleo no mercado internacional.

Segundo a companhia, o preço do diesel nas refinarias acumula uma queda de R$ 1,01 por litro em 2023, o equivalente a 22,5%. Já o preço da gasolina e do gás de cozinha (GLP) permanecem inalterados por enquanto. A gasolina registra uma redução de R$ 0,27 por litro no ano, cerca de 8,7%, enquanto o GLP tem uma queda de R$ 10,40 por botijão de 13 kg, ou 24,7%.

Veja a nota da Petrobras

A partir de amanhã (27/12), a Petrobras reduzirá em R$ 0,30 por litro o seu preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 3,48 por litro.

O ajuste é resultado da análise dos fundamentos dos mercados externo e interno frente à estratégia comercial da Petrobras, implementada em maio de 2023 em substituição à política de preços anterior, e que passou a incorporar parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação.

Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor terá uma redução de R$ 0,26 por litro e passará a ser, em média, R$ 3,06 a cada litro vendido na bomba.

Dessa forma, o preço médio do diesel A S10 nas bombas poderá refletir valores entre R$ 4,63 e R$ 8,26 por litro, a depender do local de venda, considerando que o Levantamento de Preços de Combustíveis da ANP para a semana de 17 a 23/12/2023 indicou um valor médio de R$ 5,98 por litro, variando entre R$ 4,89 e R$ 8,52 por litro.

Destaca-se, no entanto, que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda. Dessa forma, esta estimativa tem propósito meramente referencial, mantidas constantes as demais parcelas que compuseram os preços ao consumidor naquele período. Cabem às autoridades competentes a fiscalização, autuação e penalização de práticas abusivas ou lesivas ao consumidor.

No ano, a variação acumulada do preço de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras é uma redução de R$ 1,01 por litro, equivalente a 22,5%.

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Economia

Aumento na conta de luz pode chegar a 13% com bandeira vermelha

Economistas ajustam previsões, destacando impacto significativo na tarifa de energia e nas projeções de inflação para 2024

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Contas de luz ficarão mais caras por causa da seca que afeta os reservatórios das hidrelétricas — Foto:Divulgação

A recente decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de implementar a bandeira vermelha patamar 2 para o setor elétrico pode elevar a conta de luz em até 13% neste mês, conforme previsão de economistas. Esse ajuste é influenciado por fatores como o consumo médio de energia por parte dos consumidores.

A bandeira vermelha 2, a mais alta da escala, foi acionada devido ao baixo nível dos reservatórios e à necessidade de acionar termelétricas, que apresentam um custo mais elevado. Esta decisão foi inesperada, especialmente por ter sido feita uma transição direta do patamar verde para o nível mais crítico.

Impactos na Inflação e Expectativas Econômicas

Com a aplicação da bandeira vermelha patamar 2, o acréscimo será de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, o que poderá pressionar a inflação. O índice de preços ao consumidor (IPCA), que já havia alcançado o teto da meta de 4,5% até julho, poderá ultrapassar essa margem. A projeção para o IPCA de 2024 aumentou pela sétima semana consecutiva, passando de 4,25% para 4,26%, sem incluir ainda o impacto da nova bandeira.

O economista Homero Guizzo, da Terra Investimentos, estima um aumento de cerca de 13% no custo da energia em setembro, o que poderá adicionar 0,52 ponto percentual ao IPCA deste mês, resultando em uma inflação de 0,72%. Por outro lado, Mateus Cavaliere, da PSR Consultoria, prevê uma alta média de 10% nas contas de luz, com um aumento de R$ 16 para uma conta de 200 kWh/mês.

Luis Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, antecipa um acréscimo de 12% e acredita que a bandeira não retornará ao patamar verde neste ano. Leonardo Costa, da ASA Investments, projeta um aumento médio de 11,5% na tarifa devido à seca prolongada, que afetou a geração de energia.

Perspectivas e Ajustes

Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria, espera um impacto de 0,43 ponto percentual na inflação, mas vê possibilidade de retorno à bandeira amarela até o final do ano, o que reduziria o impacto. Andréa Angelo, da Warren Investimentos, acredita que a bandeira vermelha 2 pode se repetir em outubro, com retorno ao nível amarelo nos últimos meses do ano, projetando uma inflação de 4,45% para 2024.

Maikon Perin, especialista da Ludfor Energia, prevê um reajuste superior a 10% em setembro devido ao acionamento da bandeira vermelha patamar 2. Ele observa que, embora os preços no mercado livre estejam altos, a situação pode incentivar a migração para esse ambiente de negociação mais competitivo.

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Economia

Governo prevê R$ 700 milhões em arrecadação com nova taxa sobre compras internacionais

A taxa, de 20% sobre produtos importados abaixo de US$ 50, complementa o ICMS sobre importações e faz parte de um pacote maior para equilibrar o orçamento

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A equipe econômica do governo brasileiro projeta arrecadar R$ 700 milhões neste ano com a implementação da nova taxa sobre compras internacionais, popularmente chamada de “taxa das blusinhas”. A cobrança, que se aplica a produtos importados com valor abaixo de US$ 50 (aproximadamente R$ 250), foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final de junho e está em vigor desde agosto.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, destacou que a previsão de arrecadação consta no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2025, recentemente enviado ao Congresso Nacional. “O Remessa Conforme já foi aprovado e permitirá uma entrada adicional de cerca de R$ 700 milhões, o que é essencial para equilibrar o orçamento”, afirmou Durigan em coletiva de imprensa.

A nova taxa visa compensar parte dos custos relacionados à desoneração da folha de pagamentos, um benefício que abrange 17 setores econômicos e municípios com até 156 mil habitantes. O custo total desse benefício foi estimado em R$ 26 bilhões para 2024, podendo atingir até R$ 35 bilhões. A desoneração total está prevista para custar R$ 55 bilhões até 2027.

Além da taxa sobre compras internacionais, continua a vigorar o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para importações. O governo também enviou ao Congresso uma proposta para aumentar a alíquota do imposto de renda sobre juros sobre capital próprio (JCP) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), com a expectativa de arrecadar R$ 20,947 bilhões.

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Economia

Volkswagen pode fechar fábricas na Alemanha pela primeira vez para reduzir custos

Volkswagen enfrenta desafios econômicos e avalia o fechamento de fábricas na Alemanha após 87 anos, em meio a dificuldades na transição para veículos elétricos

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Foto: Rede social

A Volkswagen AG, uma das maiores montadoras do mundo, está considerando fechar fábricas na Alemanha pela primeira vez em seus 87 anos de história. A medida, que visa reduzir custos, marca uma ruptura significativa no acordo existente com os sindicatos, que previa a manutenção de empregos até 2029.

A decisão surge em meio a desafios econômicos crescentes e à pressão de novos concorrentes no mercado europeu. Segundo Oliver Blume, CEO do Grupo Volkswagen, a Alemanha está perdendo competitividade como um polo de negócios. “O ambiente econômico tornou-se ainda mais difícil e novos atores estão pressionando na Europa”, afirmou Blume.

A Volkswagen, que enfrenta dificuldades na transição para veículos elétricos e uma queda nos gastos dos consumidores, tem buscado alternativas para cortar despesas, especialmente na sua principal marca de automóveis. As possíveis ações incluem o fechamento de pelo menos uma grande fábrica de automóveis e um centro de componentes na Alemanha, além de alterações nos acordos salariais.

Com cerca de 300 mil trabalhadores na Alemanha, a Volkswagen está no centro de uma potencial crise trabalhista, já que metade do conselho de supervisão da empresa é composta por representantes dos trabalhadores. Daniela Cavallo, chefe do comitê dos trabalhadores no Conselho de Administração, criticou a direção da VW, afirmando que as decisões recentes poderiam resultar em prejuízos para a empresa.

Conflitos sindicais anteriores já derrubaram altos executivos da Volkswagen, e este novo embate pode representar um grande desafio para a liderança atual. A empresa busca formas de aumentar a eficiência em suas operações domésticas, mas enfrenta resistência significativa dos sindicatos e do estado da Baixa Saxônia, que detém uma participação de 20% na companhia.

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